A recuperação do ex-piloto de F1 Robert Kubica
Robert Josef Kubica, é um automobilista polonês de 32 anos. Ganhou a Série Mundial pela Renault em 2005. Em 2006, passou a ser piloto de testes da BMW Sauber. A partir do Grande Prêmio da Hungria, do mesmo ano, passou a ser titular da equipe, substituindo o campeão mundial Jacques Villeneuve.
Em 6 de fevereiro de 2011, durante a pré-temporada da Fórmula 1, Kubica participou do rali Ronde di Andora. onde perdeu o controle de seu carro e colidiu contra a proteção lateral da pista, que atravessou o motor e o cockpit, atingindo o piloto, sofrendo traumatismos múltiplos em seu braço direito, perna e mão. Devido a gravidade dos ferimentos, chegou-se a considerar a amputação da mão do piloto, no entanto essa possibilidade acabou sendo descartada. O piloto teve de passar por uma cirurgia que durou sete horas.
Depois de 2 meses internado e passar por 4 cirurgias, Kubica recebeu alta para continuar o tratamento em casa.
O cirurgião pessoal do piloto, no entanto, chegou a colocar em dúvida a recuperação completa de braço direito. Segundo o cirurgião Igor Rosello, "nem mesmo uma boa e longa reabilitação poderia levar à recuperação plena da mobilidade da mão de Kubica", o que impossibilitaria seu retorno à F-1, por ser uma categoria que exige uma maior mobilidade. Porém no dia 9 de setembro de 2012, o polonês voltou à competir, vencendo com folga o Ronde di Gomitolo Lana, rali disputado na Itália. Pilotando um Subaru Impreza S12 WRC, ao lado do navegador Giuliano Manfredi, foi campeão da prova com quase 1 minuto de vantagem para o segundo colocado.
Em Junho de 2017 Kubica correu um total de 142 voltas no teste coletivo de Hungaroring, o equivalente a dois GPs completos, o que lhe daria plenas condições para disputar novamente uma prova de F1.
Com muito esforço, empenho do automobilista e de toda a equipe médica e de reabilitação, com a utilização de dispositivos como órteses estáticas, que auxiliam no posicionamento adequado da articulação, e órteses dinâmicas, que auxilia na melhora da amplitude de movimento, além da cinesioterapia e terapia ocupacional, o piloto conseguiu melhorar seus desempenhos nas atividades básicas de vida diária e seu retorno às corridas automobilísticas.